quarta-feira, 13 de abril de 2011

Bullying



De acordo com o site http://pt.wikipedia.org , o Bullying é caracterizado pelo:  "Acossamento", ou "intimidação" ou entre falantes de língua inglesa bullying é um termo frequentemente usado para descrever uma forma de assédio interpretado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco. O cientista sueco - que trabalhou por muito tempo em Bergen (Noruega) - Dan Olweus define assédio escolar em três termos essenciais:
  1. o comportamento é agressivo e negativo;
  2. o comportamento é executado repetidamente;
  3. o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.”
Hoje em dia a sociedade tem procurado se posicionar de forma mais efetiva diante desta prática. Obviamente que temos muito caminho a percorrer, inclusive com mais enfase na prevenção desta prática.
Ë importante lembrar que o Bullying não se limita à agressão física, mas também a agressão moral que pode causar danos psicológicos. Exclusão de grupos, apelidos, calunias dentre outros comportamentos podem caracterizar tal prática.

Acredito que o Bullying deve ser tratado em vários âmbitos e de forma preventiva. As escolas, famílias e a sociedade como todo não devem ser omissas quanto a esse fato e trabalharem juntas.
A escola pode trabalhar com palestras, informações e observação dos alunos quanto à possíveis agressões. A família deve estar atenta para o comportamento do filho e estar aberta ao diálogo caso perceba alguma coisa.

Geralmente quando os pais percebem a agressão devem procurar ajuda profissional e da escola. A intervenção neste aspecto é fundamental uma vez que a vitima do Bullying tendem a se isolar e ter poucos amigos aumentando a possibilidade de desenvolverem depressão, baixa-estima, fobia social, dificuldade nos relacionamentos em geral.  Proporcionar uma ambiente seguro e acolhedor dentro de casa ajuda para que a criança ou adolescente se sinta a vontade para se expressar. Ressalto que as criançsa e adolescentes que sofrem Bullying tem dificuldade de falar até mesmo com os pais sobre estas agressões, mas é possível identificar que algo “não vai bem” através de seu comportamento como por exemplo, medo acentuado de ir escola, em casos mais graves a vítima pode apresentar doenças psicossomáticas como: diarréia, vômitos, dores abdominais etc.
Procurar a escola é um outro passo importante para que as medidas cabíveis e adequadas sejam aplicadas no sentido de orientação e intervenção.
Terapia também é de grande relevância para que a sejam avaliadas e tratadas seqüelas emocionais.

Diferente do que muitas pessoas pensam o agressor também precisa de ajuda. Não obstante seu perfil é totalmente diferente da vítima. Geralmente o agressor é dissimulado, anda em grupos, é agressivo e autoritário e tem facilidade em “liderar”. É importante lembrar que este comportamento emitido pelo agressor não surge ou aparece do “nada”, muitas vezes este comportamento pode ser resultado de pais que educam usando como meio a violência de forma exagerada e também não demonstram afeto ou carinho pelos filhos.
A falta de LIMTES na educação também auxilia para que se formem agressores em potencial. Crianças que não aprendem a ouvir “não” podem ter problemas sérios de conduta, até mesmo na vida adulta. Nestes casos é recomendável que a família também procure ajuda de um profissional.

Vale ressaltar que o trabalho deve ser feito em conjunto, escola, profissional (psicologo), e família.

Bullying deve ser levado a sério lembrando que os jovens e adolescentes de hoje são o futuro de nossa sociedade amanha.
A OMISSÃO também forma agressores em potencial.

Texto sujeito a complemento e/ou alterações

4 comentários:

  1. Desculpe-me, mas o bullying não deve ser levado a sério. O que deve ser levado a sério são as maneiras de combatê-lo. Tal procedimento deve ser desprezado e combatido por todas as pessoas sensatas e de boa conduta. Incluindo aí as autoridades que devem punir com rigor quem pratica tal covardia. Eu digo covardia, porque não se ouve falar em bullying praticado contra quem tem condições de se defender. Praticam-no só contra pessoas indefesas, que fazem parte do rol das excluídas: pobre, preto, homossexual..... Eu só queria ver se há algum machão que se disporia a praticá-lo contra um filho de uma autoridade de qualquer um dos poderes da nossa república. Coitado! Maldiria o dia em que nasceu! O castigo seria muito maior do que o crime. Enquanto isso não ocorre, os pobres coitados continuam sendo vítimas dos celerados que, impunes, continuam com todo o espaço livre para praticar o tão propagado bullying.

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  2. Sim. Para se caracterizar Bullying deve se levar em consideração possível "desvantagem" numérica de pessoas ou de força entre o agressor e a vítima.
    Lembrando que o agressor é também de alguma forma, vitima. Não vitima no sentido pejorativo, de coitadinho, mas vitima por exemplo, de uma família mal estruturada, ou vitima de uma sociedade possivelmente adoecida, enfim, vitima de algo. Quem bate, agride e ofende também está precisando de ajuda.

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  3. Amigão: Desculpe-me novamente, pois bem sei que você não postou nenhum texto para ficar sendo importunado por comentários impertinentes que nem os meus, mas há coisas que estão lá na alma da gente, aguardando um incentivo para se manifestar. Assim, meu amigo, eu penso que quem agride, raramente está precisando de ajuda, mas de punição, de castigo, de, no mínimo, uma severa advertência. Quem pratica bullying hoje e fica impune, amanhã pode ser até um latrocida ou um torturador.
    Família mal estruturada nem sempre coloca “vítimas” no meio da sociedade, mas sim um produto mal feito e indesejado, ou seja, um grande problema social que deve ser combatido com medidas severas para não ficar ainda pior. Observe a erva daninha no meio da lavoura útil! Se ela não for arrancada a tempo, vai atrapalhar a produção final. Aí está o motivo de o lavrador capinar sua roça. Assim, a sociedade também deve ser carpida com a enxada da lei e da justiça.
    Falando por mim, já fui vítima de bullying na escola, quando criança. Eu era muito pobre, bem pequeno pela idade, vestia roupas feitas de saco de açúcar, tão mal alvejado, que dava até para identificar o fabricante do açúcar. Tudo isso servia para algum colega, metido a rico, humilhar a gente perante os outros, com agressões verbais, ou até físicas. Piparotes e cascudos nem sei quantos levei. Ao passo que alguns meninos de famílias tidas como ricas eram respeitados e bajulados.
    Certa vez tive a cabeça raspada por causa de piolhos; era um coque atrás do outro. Não tive alternativa a não ser faltar a várias aulas. No entanto, quase todas as formas de provocações cessaram depois que meti na cabeça de um engraçadinho uma pasta de madeira, feita pelo meu pai, a qual servia de chacota. Por aí dá para deduzir que os meus agressores não precisavam de ajuda. Na verdade eles precisavam é de cacete, o que encontraram no meu arroubo de valentia.
    Entretanto, sou uma pessoa equilibrada, pacífica, despojada de espírito de vingança, que abomina veementemente qualquer tipo de sofrimento imposto a pessoas indefesas. Se eu fosse me considerar uma vítima e tirar proveito disso, eu teria que me vingar de muita gente, inclusive de um ou outro professor que zombava de minha extrema modéstia, para não dizer pobreza. Então, eu pergunto: o que o fulano tem a ver com uma agressão cometida pelo cicrano? Absolutamente nada!

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  4. Patativa;

    Seus comentários não são impertinentes. Sua visão particular da questão contribui para a construção de um dialogo sobre algo que deve ser levado a sério e deve ser conversado em todos os âmbitos.
    Grato pelo sua opinião.

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